O LUGAR DO MORTO
As questões da etiqueta online são cada vez mais pertinentes à medida que os jogos de universo persistente (Massively Multiplayer Online Games – MMOGs) se substituem à realidade e se tornam cada vez mais populares.
World Of Warcraft, o jogo sociologicamente mais relevante de sempre e, a par de Grand Theft Auto, o que conta com mais referências nos media, tem sido um laboratório fundamental nesse aspecto. Afinal, são já mais de seis milhões o número de pessoas ligadas aos seus servidores.
Há dias um grupo de pessoas celebrou, no próprio jogo, a morte real de um jogador. A extensão do corpo do real para o virtual até na morte é um tema interessantíssimo que deve proporcionar algumas discussões interessantes junto da comunidade científica e académica.
Mas para a Blizzard, criadora do jogo, o que deve preocupar mais é o comportamento de jogadores como aqueles que, aproveitando aquele momento de dor (bem real, suponho), atacaram de surpresa o velório, assaltaram a personagem do morto e mataram todos os jogadores presentes. Pelo meio, decidiram gravar tudo e lançar o vídeo na Internet, onde é visto como curiosidade humorística.
A história é contada com mais pormenor aqui.
O vídeo está aqui.
WORLD OF WARCRAFT
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