segunda-feira, 23 de outubro de 2006

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Se existe uma associação de defesa dos interesses dos estúdios de criação de jogos (a IGDA), das editoras (a ESA) e dos retalhistas (a EMA), porque não uma entidade que defenda os consumidores?

É esta aparentemente simples lógica que preside à criação da Entertainment Consumers Association (ECA). Numa entrevista ao blog FiringSquad o presidente da ECA, Hal Halpin (que já tinha exercido as mesmas funções do lado dos retalhistas), explica porque é necessária uma instituição deste tipo. Aqui fica um trecho.

“As a game consumer, I’d like someone out there representing my interests and my rights. I don’t want games legislated like guns. I don’t want the media to twist my hobby into some perversion that suits the story of the day. And I certainly don’t want religious zealots pontificating about who I am and why I behave the way I do. What I do want is someone to stand up for what I believe in, to fight for my rights, to make sure that the truth is heard and to affect real change. And if it comes with a lot of perks, deals and discounts that give me a great return on my 20 buck investment, all the better.”
A inscrição na ECA é paga (20 dólares por ano) e é pouco provável que se preocupe com os consumidores portugueses – o formulário de inscrição nem permite seleccionar o país de origem. Por cá, temos a APROJE, que representa em primeiro lugar os produtores de videojogos – mas que também vai fazendo a defesa de toda a indústria junto de uma população e de uma imprensa portuguesas muito mal informadas sobre o assunto – e uma associação de distribuidores de jogos que, se funciona, será fundamentalmente nos bastidores do negócio em Portugal.

ECA