quinta-feira, 19 de outubro de 2006

40 HORAS DE JOGO PARA QUÊ?

Photobucket - Video and Image Hosting
Um dos grandes dilemas actuais para os criadores de videojogos é saber qual é a longevidade ideal para um videojogo. Será preferível um jogo curto mas intenso como Max Payne, ou uma estopada de 40 ou 50 horas que ninguém, a não ser o mais acérrimo fã, vai terminar? Será que o segundo exemplo vale mais o dinheiro investido que o primeiro?

Pessoalmente, prefiro pagar por oito horas de memórias inesquecíveis, embora jogos como Knights Of The Old Republic me tenham ocupado dezenas de horas e os tenha terminado sentindo quase imediatamente a seguir um vazio, como um sintoma de abstinência narcótica.

Entre um modelo e outro, estão os jogos online de universo persistente, como o infame World Of Warcraft, que tanto podem ser apreciados em curtas sessões como em intermináveis maratonas de jogo. E surgem agora os modelos de distribuição episódica, que poderão mudar os hábitos de consumo de alguns jogadores.

Clive Thompson, autor do blog Collision Detection e colunista da Wired, discorre sobre o assunto em mais um óptimo artigo. De seguida um trecho que serve como teaser para o texto completo.

"The demographic schism over 40-hour gameplay is gradually becoming a big problem for game designers. Their options are unenviable. If they develop a game aimed at the hard-core crowd, a wuss like me will almost certainly never finish it. If they do the opposite, the power cartel will blow through the game in afternoon and feel justifiably ripped off: I paid $50 for this?"