quarta-feira, 19 de abril de 2006

OS ANIMAIS SÃO NOSSOS INIMIGOS

Image hosting by Photobucket
Estamos habituados a reclamar da fraca inteligência dos nossos adversários artificiais e da pouca ética dos nossos adversários reais. E se num jogo electrónico os inimigos tivessem inteligência… animal?

É o que propõem o Grupo de Investigação das Artes e Arquitectura Emergentes (Emerging Art and Architecture Research Group, ou RASTER) e o laboratório de Singapura Mixed reality. Os investigadores destes dois organismos querem substituir as habituais brincadeiras que temos com os nosso animais de estimação por videojogos em que os animais participam.

Num jogo, Mice Arena, o jogador humano é perseguido por um avatar controlado por um hamster real. O esquema é aparentemente simples: no mundo real, o hamster persegue um isco motorizado que corresponde à posição do humano no mapa de jogo.

A história não fica por aqui: o hamster actua num tanque especial que mimetiza o terreno onde, no jogo, a acção decorre. Sensores de infravermelhos instalados no tanque transmitem para o ecrã a posição do hamster.

Dois outros jogos estão a ser desenvolvidos: em Chicken Petman, uma galinha real desempenha o papel de fantasma na perseguição a um jogador num labirinto; e Jellyfishtrone usa os movimentos de uma alforreca para animar a serpente no tradicional jogo Snake (que todos já jogámos nos nossos telemóveis).

Talvez no futuro, depois de sermos derrotados consecutivamente pelo nosso hamster ou piriquito em furiosas sessões de Deathmatch, não os olhemos tanto como as nossas fiéis companhias, mas como terríveis adversários e competidores, predadores selvagens…

A notícia está na Wired.