POSTER: DOOM, THE MOVIE

Em 1993, Doom revolucionou a relação dos jogadores com o ritmo da acção no seu PC. Em 2005, o jogo salta do monitor para o grande ecrã, tornando-se filme.

Quais serão as diferenças? Doom, o jogo, introduziu muitos dos lugares-comuns que hoje esperamos encontrar na maioria dos "First Person Shooters", um género que a autora id aqui ajudou a definir. A nova profundidade introduzida por este assombroso mundo tridimensional, os modos para múltiplos jogadores, o vasto e destrutivo arsenal e até a técnica de movimento lateral (o célebre "strafe") são heranças que Doom deixou aos jogadores hardcore. São inesquecíveis as paisagens sonoras, pela primeira vez em estéreo (!), que eram o elemento fundamental para a criação de uma atmosfera de terror que deixou pistas para os survival horror de hoje – quem o experimentou, há uma dúzia de anos, lembrar-se-á certamente da tensão sentida a cada passo, e da batida cardíaca galopante aquando do primeiro encontro com as criaturas do Inferno.

Como é que o festival de matança de 1993 encontra a audiência das salas de cinema de hoje? Nos Estados Unidos, onde o filme já estreou, muito mal. O filme está a ser arrasado pela crítica, desesperada com mais uma prova da falência criativa de Hollywood, perdida em adaptações de videojogos, banda desenhada e de parques de diversões. Os jogadores, esses comentam que o realizador polaco Andrzej Bartkowiak (o mesmo de "Romeo Must Die") até consegue de forma convincente fazer respirar no grande ecrã o bafo infernal dos familiares Demons, Imps, Barons e Hell Knights.

No site oficial do filme, e enquanto a obra não chega a Portugal (estreia dia 27 de Outubro), podem ver trailers do filme, ler entrevistas com o protagonista Dwayne "The Rock" Johnson, ver pequenos clips sobre os bastidores e descarregar wallpapers e screensavers.

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